31 de janeiro de 2012

Resenha: A Esperança, de Suzanne Collins

Esta resenha não contém Spoilers.
Não leia nem a sinopse se não quiser saber absolutamente nada sobre a história.

Título: A Esperança
Título Original: Mockingjay
Série: Jogos Vorazes #3
Autora: Suzanne Collins
Editora: Rocco
Páginas: 424

Sinopse:
Depois de sobreviver duas vezes à crueldade de uma arena projetada para destruí-la, Katniss acreditava que não precisaria mais de lutar. Mas as regras do jogo mudaram: com a chegada dos rebeldes do lendário Distrito 13, enfim é possível organizar uma resistência. Começou a revolução. 
A coragem de Katniss nos jogos fez nascer a esperança em um país disposto a fazer de tudo para se livrar da opressão. E agora, contra a própria vontade, ela precisa assumir seu lugar como símbolo da causa rebelde. Ela precisa virar o Tordo. 
O sucesso da revolução dependerá de Katniss aceitar ou não essa responsabilidade. Será que vale a pena colocar sua família em risco novamente? Será que as vidas de Peeta e Gale serão os tributos exigidos nessa nova guerra? 
Acompanhe Katniss até o fim do thriller, numa jornada ao lado mais obscuro da alma humana, em uma luta contra a opressão e a favor da esperança.

Este é o relato do que a leitura de A Esperança me causou durante as 424 páginas distópicas. Não vou comentar nada sobre a história. Foi assim que comecei: sem saber nada do que tinha por vir.

Começo pelo título que teve bastante repercussão quando foi divulgado. A Esperança. Os fãs que já aviam se adiantado e lido Mockingjay em inglês reclamaram o quanto puderam sobre a tradução do título. Eu fiquei sem saber o que achar, afinal, nem tinha lido ainda. No entanto, agora que fiz minha parte, não vejo problema algum com A Esperança. E posso dizer o por quê:

  • (1) Mockingjay, como queriam que se mantivesse, mantém o foco em Katniss, a personagem principal por motivos óbvios pra quem leu, visando que ela é o mais importante do que todo o resto;
  • (2) A Esperança foca no enredo geral, na bagunça que todos os cidadãos de Panem estão, como se eles acreditassem que ainda há a esperança de que o governo de Snow e toda a opressão acabe. É por isso que não vejo nada demais no título, pois focam em pontos diferentes, ainda que convirjam à mesma situação, que aliás, ninguém pode fugir.

Como os outros dois, este também é dividido em três partes:
Parte I - As Cinzas
Parte II - O Assalto
Parte III - A Assassina
Comprei esse livro, desesperadamente, na pré-venda assim que vi! Não podia mais esperar para saber como é que iria acabar a trilogia que virei fã, tão maravilhosa, tão bem escrita e tão voraz. Quando finalmente chegou, parei tudo e comecei a ler. Só que o ritmo era outro. E era lento. Não fui muito longe, então não aguentei mais. Guardei.

Claro que me cobrava por isso, afinal livro da pré-venda vou enrolar até quando pra ler se queria tanto? Conversa vai, aqui e ali, e meu eu-fã interior de Jogos Vorazes foi novamente desperto (Yeah!).

Ressalto uma coisa: este é um livro de altos (picos muito grandes) e baixos.

Enquanto lia, na minha cabeça conseguia montar um gráfico, como se medisse no decorrer das páginas o grau de entretenimento proporcionado pela leitura sim, é estranho.

Viu? Essa foi a minha percepção sobre a história. Momentos chatos e cheios de mimimi, custoso de ler, que até cochilava, e momentos de ação ótimos que davam ânimo para continuar. Quem já leu os anteriores sabe que a Suzanne Collins te coloca no ambiente da ação, no meio dos ataques, vendo sangue e mortes para todos os lados sem ser forçado!


Sem ser forçado. Depois que terminei comecei a analisar a série toda e os personagens. A Suzanne pensa de um jeito muito real. Ela conseguiu deixar todos os personagens reais, agindo de maneiras reais, com muita sensatez. Todas as ações da Capital, dos guardas, dos rebeldes (equipe de Katniss) são ações cabíveis para as situações.

Os sentimentos dão um parágrafo à parte.

Todo o sofrimento de Peeta, Gale, Katniss, Prim e outros é possível sentir. Em especial no final, eu me senti igual à Katniss, acabado. Até a velocidade da leitura diminuiu como se doesse ler mais daquilo que estava acontecendo. E outra parte, fiquei com falta de ar com o que aconteceu. A autora não poupa ninguém. Na hora que você menos espera, alguém morre descaradamente.


Acabou o livro. Fiquei triste. Por ter acabado, e pelo final da história.


A Esperança é angustiante, triste, revelador, doloroso.


Se chegou até aqui, insisto: leia a trilogia Jogos Vorazes.
Encontrei uma resenha com muitos spoilers no Skoob que retrata muito o que senti com o final desse livro.


Leia outras resenhas (todas sem spoilers) da série Jogos Vorazes:
[ 1 ] Jogos Vorazes
[ 2 ] Em Chamas
[ 3 ] A Esperança



Jogos Vorazes pode ser encontrado nos seguintes sites:
Submarino.com.br



Em Chamas pode ser encontrado nos seguintes sites:
Skoob
Submarino.com.br



A Esperança pode ser encontrado nos seguintes sites:
Skoob
Submarino.com.br



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Rafael

Sobre o autor

Rafael Formado em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, viciado em Internet, e adora esse mundo literário. Prefere os livros contemporâneos, mas, de vez em quando, precisa de algumas doses de fantasia.
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