5 de julho de 2010

Resenha: A Morte do Cozinheiro

Título: A Morte do Cozinheiro
Autor: Allan Pitz
Editora: Above Publicações
Páginas: 80

Sinopse:
A morte do cozinheiro é uma das obras literárias mais intensas e atuais sobre a dor de cotovelo e o ciúme. De forma singular o autor nos guia sem medo até o amor doente de Luiz Aurélio e as psicoses novas da recente solidão induzida. A derrota do ”eu” exaltado, o abandono, e a morte que pede lugar ao descontentamento puramente egoísta caminham livres. Vemos um jogo de querer e não poder, que desenrola o frágil espírito do ser humano desiludido de amor.


Este livro é especial. Tem até uma dedicatória. Sim, este foi um grande presente do Allan, um grande colega do mundo literário. Você pode ver seus livros neste link.
A história é rápida, mas vou começar pela capa -não é essa que não devemos julgar? Pois é, foi ela que julguei primeiro. Pare tudo e olhe bem esta capa! Alguém na face da Terra tem coragem de dizer que não é instigante? A mão, a faca, o sangue, os tons de vermelho, o tomate. O que também me chamou atenção, durante a leitura, foi a grande quantidade de citações de autores, filmes, músicas.
A Morte do Cozinheiro conta a desilusão de Luiz, que sofre com a perda da namorada Carmem. É descrito todo o desenrolar psicológico dos fatos e a ânsia em matar o cozinheiro. Calma, não precisa sair do site, não, não estou contando spoiler algum. A morte é escancarada na primeira frase da terceira página, na apresentação.  :)  Sinta o gostinho:
É verdade, eu matei o cozinheiro. Em momento algum deste livro negarei que matei o sórdido cozinheiro com minhas próprias mãos de escrever versos. Havia motivo claro em saciar-se com a sua morte, morte de quem por carne e gozo objetou-se ao incomensurável amor que me tornava tão puro.
Eu estripei-o com suas facas imundas de trabalho banal, e escalpelei por mimo infantil, de criança brincalhona, ao ver os índios e escalpes na TV. Matei o demônio com noventa facadas, cultivando um novo demônio sanguinário em mim, portanto não negarei ter feito a coisa mais maravilhosa que eu poderia fazer por minha inconsequência gloriosa naquele momento: Eu matei o cozinheiro.
O jogo emocional é muito intrigante. O leitor desvenda o que passa na cabeça de Luiz.
A leitura é obrigatória!



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ATUALIZAÇÃO - 11/07
Leia trechos da obra:





Rafael

Rafael

Sobre o autor

Rafael Formado em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, viciado em Internet, e adora esse mundo literário. Prefere os livros contemporâneos, mas, de vez em quando, precisa de algumas doses de fantasia.
@rafaschiabel Skoob Tumblr

4 comentários:

To particpando da promo já!!! não queria comentar lá, pois era só para os comentários de participação. Parabéns pela 1° promoção do blog!!^^

Muito obrigado, Ítalo!
Agora é só torcer. ^^

Abraço.

Quero este livro ainda mais! *.*

Fafa, o blog está ótimo!

Esse livro é *ótimo* [principalmente o final!]

Muito obrigado, Veri!

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